Eu tinha ficado de postar aqui alguma coisa sobre a cantoria que fizemos com a cantadora paulista Kátya Teixeira dia 23/10 aqui em Pelotas no Conservatório de Música da Ufpel e lá em Pedro Osório sob a coordenação do Santana dia 24/10.
Kátya é uma jovem cantora popular, que chegou até mim através dos discos de Dercio Marques (MG)e João Bá(SP), compositora, pesquisadora da cultura popular, Kátya tem um trabalho muito singular de recolhimento do folclore de várias regiões brasileiras, uma voz forte e bonita ,transmite uma alegria de viver em sua música recheada de vários brasis, tem dois discos lançados Katxerê e Lira do Povo, dois lindos discos que em seus lançamentos concebem um belo encarte com informações que incitam quem gosta de pesquisar a origem do que está ouvindo comprar o disco, talvez essa uma sugestão pra manter o cd vivo em tempos de internet, mas os disco tambem podem ser baixados de seu site.
Kátya veio acompanhada do violeiro Ricardo Vignini, sinceramente o músico que mais me chamou a atenção esse ano, de todos que assisti ao vivo, excelente instrumentista , trouxe violas de 10 cordas e uma viola de cabaça que ele chama de cabacítara com som de cítara indiana, uma surpresa fantástica que iluminou ainda mais a bela voz de Kátya , dando um clima oriental pras cantigas portuguesas e folcores da várias regiões, a cabacítara deu uma dimensão universal ainda maior pro universo de cantigas populares.
Kátya com um chocalho venezuelano, feito por índios entoa em certo momento do show cantos indígenas onde ela praticamente incorpora uma índia , dançando como se realmente estivesse em um ritual em uma aldeia.
A homenagem a Mercedes Sosa, influência da cantora veio de forma violada em músicas como "Sueño com serpientes" de Silvio Rodrigues entrelaçada com outros clássicos de La Negra .
Pena o público em Pelotas comparecer tão pouco , não apostar no novo, já em Pedro Osório foi lotação total do velho Clube Piratini que já abrigou muitas cantorias históricas , a sensação que fica após uma apresentação de Katya Teixeira e Ricardo Vignini é que pouco se conhece do Brasil e que muito do que está na mídia e as pessoas se permitem conhecer não dá nem uma pálida impressão do que significa ser brasileiro.
Pena o público em Pelotas comparecer tão pouco , não apostar no novo, já em Pedro Osório foi lotação total do velho Clube Piratini que já abrigou muitas cantorias históricas , a sensação que fica após uma apresentação de Katya Teixeira e Ricardo Vignini é que pouco se conhece do Brasil e que muito do que está na mídia e as pessoas se permitem conhecer não dá nem uma pálida impressão do que significa ser brasileiro.
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Assisti.
ResponderExcluirMaravilha.